quinta-feira, maio 14, 2009

Gripe Suína: O que é, Transmissão, Sintomas, Cura.

Leia aqui tudo o que você precisa saber sobre a Gripe Suína: O que é?; Transmissão; Sintomas; Cura; Estado de alerta; O que é pandemia? e Viagens ao exterior.



O que é?
É uma doença causada pelo vírus Influenza A (H1N1), que até então causava surtos de gripe somente entre os suínos. Atualmente, por alterações de um novo subtipo do vírus, este passou a ser transmitido de pessoa para pessoa.

-Diferença entre a gripe comum e a gripe suína

De modo geral, elas caracterizam-se pelos mesmos sintomas, mas a gripe suína pode ainda ocasionar vômitos e diarréias. Sua tosse é persistente, e as temperaturas febris, geralmente, mais altas e consistentes.


-México

O México está sendo o centro das atenções por ser o país onde os primeiros casos humanos da influenza suína foram detectados, em março deste ano, além de possuir a maior quantidade de infectados e óbitos relacionados.



Transmissão
A gripe suína é transmitida de pessoa para pessoa como uma gripe comum: principalmente por meio de tosse ou espirro e secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Pode ser transmitida até 24 horas antes de uma pessoa apresentar os sintomas.

Pessoas com alguma doença crônica ou deficiência imunológica devem ter cuidados redobrados por estarem mais sujeitas à contaminação.

Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde -, não há nenhum registro do contágio desse vírus por meio de ingestão de carne de porco ou derivados. Ele não resiste à alta temperatura (70°) em que os alimentos são devidamente preparados.



Sintomas
Os sintomas são bastante parecidos com os da gripe que conhecemos: febre acima de 39°, tosse, fraqueza (prostração), dores no corpo e falta de apetite. Algumas pessoas afetadas também apresentaram dor de garganta, náusea, vômito e diarréia.
A incubação varia de 24 horas a três dias, em média. Os sintomas podem ter início em três ou sete dias.

- Ao surgirem os sintomas

Quem apresentar os sintomas da gripe suína deve realizar o tratamento como o das gripes comuns. Se eles persistirem, o ideal é procurar um médico para a aplicação de antiviral e dos outros cuidados específicos.



Cura

A gripe suína tem cura e pode ser tratada de forma bastante eficaz, se bem diagnosticada e em tempo certo.

- O perigo da automedicação

Nunca tome remédio por conta própria. A doença pode ser tratada da forma errada e provocar uma série de complicações, que dificultarão o diagnóstico correto. Consulte sempre um médico.

- Vacina

Não existe vacina contra essa doença. As vacinas contra gripes comuns são modificadas anualmente para que adquiram imunização contra novas variedades de vírus.

Ainda não há como saber se a vacina contra a gripe comum é eficaz contra a gripe suína. Acredita-se que possa haver algum tipo de prevenção associada ao fato de que, no México, crianças de até três anos e adultos com mais de 50 são vacinados regularmente contra a gripe comum, ao passo que a maior incidência de casos por lá seja de adultos jovens. Entretanto, nada foi comprovado.



Estado de alerta

Qualquer caso de contaminação humana por um vírus de gripe animal já seria motivo de alerta para a OMS. A agravante é a extensão geográfica das ocorrências e a fácil e rápida disseminação.

Recentemente, o nível de alerta passou de 4 para 5 (o máximo é 6, que significa pandemia instalada). Isso indica o perigo de haver uma pandemia, mas não que ela seja inevitável.


O que é pandemia?

Pandemia é quando uma enfermidade epidêmica é amplamente disseminada.
Em uma epidemia, por exemplo, uma doença infecciosa ataca simultaneamente um grande número de pessoas de uma mesma região. A pandemia ocorre justamente quando o contágio se alastra por várias regiões no mundo.

- Riscos da pandemia

A gripe suína representa o maior risco de uma doença em larga escala desde a gripe aviária de 2003.

Por causa da disseminação já em processo, a contenção da gripe não é viável. O principal objetivo atualmente é reduzir essa dispersão, identificar e cuidar precocemente de casos.



Viagens ao exterior

- Viagens a áreas afetadas

A OMS não vê necessidade de fechar fronteiras por enquanto. Mas é prudente que se evitem viagens a locais com casos comprovados da doença. Se a sua viagem for inevitável, atenção:

  • procure usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante a permanência em áreas afetadas (com o cuidado de que não são infalíveis à contaminação);
  • evite os locais com aglomeração de pessoas, principalmente fechados;
  • evite o contato direto com pessoas infectadas;
  • evite tocar, principalmente, olhos, nariz ou boca;
  • não compartilhe objetos de uso pessoal nem alimentos;
  • ao tossir ou espirrar, cubra o nariz e a boca com um lenço, de preferência, descartável e lave as mãos logo em seguida com água e sabão;
  • lave frequentemente as mãos com água e sabão;
  • em caso de adoecimento, procure assistência médica. Não use medicamento sem orientação.

- Viagens provenientes de áreas afetadas

Viajantes que chegam de alguma das áreas afetadas e apresentam febre alta repentina, tosse, dor de cabeça ou dores musculares num prazo máximo de dez dias devem procurar um médico e informar todo o seu roteiro de viagem.

Enquanto o resultado do seu exame não sair, evite locais com aglomeração de pessoas. Você pode estar contaminando muita gente sem saber.


Faça a sua parte

Não se esqueça das informações que você leu aqui. Divulgue-as para os seus familiares e amigos.

Os casos suspeitos e os contatos (pessoas sem os sintomas, mas que estejam ou estiveram em contato com casos suspeitos) devem ser notificados imediatamente ao disque-saúde do Ministério da Saúde, que funciona 24 horas por dia: 0800-61-1997.
Juntos, vamos fazer a nossa parte para que a saúde vença mais uma vez.


Fontes das Informações: Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS).

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